Cliente 4: Cobranças Indevidas

Veja o meu caso: pago em torno de R$50 por um plano que contratei,
cuja franquia cobre 1000 min. em ligações para fixo e DDD e 200 min.
para celulares da Oi. É o plano mais em conta que existe na operadora
e eu não perdi tempo em assinar.

Nesta fatura de julho, sem aviso prévio, chega uma cobrança que elevou
o valor desse plano para mais de R$80,00, incluindo aí 2 assinaturas
de planos que nunca vi e que, soube depois, são para cobrir ligações
para celulares e DDD.

Ora, qualquer pessoa medianamente inteligente compreende que, se o
cliente tem um plano que cobre essas ligações, por que raios iria
assinar dois outros planos que oferecem o mesmo serviço? Por que pagar
simultaneamente dois planos similares?

Pois é. Mas a Oi acha que o cliente é retardado, porque quer que eu
pague essa fatura alegando que está tudo correto, é isso mesmo e ponto
final. Negaram a contestação que fiz e agora solicitei nova análise da
fatura, deixando bem claro que me recuso a pagar enquanto não houver
uma solução adequada para o impasse.

É ilegal impor ao cliente um plano que ele não solicitou e exigir que
pague por uma cobrança indevida, ainda mais sem nenhum esclarecimento
a respeito. A Oi não se pronuncia, não justifica a mudança dos
valores, a inclusão dos outros planos, nada!

Não bastasse isso, o serviço Velox ficou indisponível durante 3 dias e
meio. Uma tal peça que faltava para fazer o conserto demorou todo esse
tempo para chegar ao técnico. Pedi desconto do valor referente a esses
dias e negaram também. Ou seja: fico sem o serviço, tenho transtornos
e prejuízos por conta disso, e ainda tenho que pagar por ele
integralmente.

A Ouvidoria é algo meio parecido com um fantasma: todo mundo diz que
existe, mas poucos de fato viram (e eu estou entre aqueles que não
viram). Quando peço o telefone da Ouvidoria, os atendentes dizem que
está no site. Conversa fiada! Procurei e não achei telefone nenhum. E
aqueles formulários do Fale Conosco nunca são respondidos.

Apelei para a Anatel e estou aguardando uma resposta. Se não tiver uma
solução satisfatória, irei levar o caso ao jornal O Globo (esse, sim,
tem me ajudado bastante nessas questões envolvendo empresas
picaretas).